LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E O CURSO DE PEDAGOGIA: APONTAMENTOS EM TORNO DA MATRIZ CURRICULAR DA UNESP
Beatriz Marcatto, Rita de Cássia Petrenas
Resumo
A Educação Especial faz parte do processo de inclusão, pois é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis de escolarização e deve ser oferecida preferencialmente em rede regular de ensino. Dentre as pessoas, público alvo da Educação Especial, inclui-se os alunos que possuem altas habilidades, superdotação, os que são deficientes das diversas modalidades e os que possuem o Transtorno do Espectro Autista. Nesse artigo, a ênfase se dará nos alunos que possuem deficiência auditiva e surdez, dando destaque às necessidades de formação dos professores para aprenderem e atuarem com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) ainda nos cursos de licenciatura em Pedagogia. Assim, apresenta-se como objetivos desse artigo compreender a importância do aprendizado da Libras no curso de Pedagogia, além de apresentar a carga horária dessa disciplina em alguns poucos cursos de Pedagogia do Estado de São Paulo, propondo uma amostragem. Para atingir esses objetivos, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de ser verificado, junto às grades curriculares do curso de Pedagogia dos campus da Universidade Estadual Paulista (UNESP) a carga horária oferecida na disciplina de Libras. Espera-se ao final da pesquisa propiciar condições para que os estudantes do curso de Pedagogia, bem como os formuladores de políticas públicas educacionais, compreendam a importância de se aprender essa língua, para que consigam se comunicar com seus alunos, caso sejam surdos ou deficientes auditivos, promovendo uma educação igualitária e de qualidade a todos.
